Meritocracia

Imagina um sistema que bonifica os times com base em 3 critérios: atenção do time, acertos nas entregas e disciplina. Soa razoável e justo, certo?

Fim do ano.

É hora de fazer o processo fluir e minimizar vieses.

Premiam-se os times mais atentos, com maiores acertos e menos punições sofridas. Sensação de #justiça.

Invertem-se os rankings e se inicia a recuperação dos piores times.

Estratifica:

-50% dos times mais desatentos

-Top 5 que mais deram bola fora

-Top 3 indisciplinados com mais punições

Mais de um time faz parte dos 3 itens. O que fazer com eles? Merecem bonificação? Afinal, são os piores.

Pausa e vamos ao #esporte, o qual fornece lições que reforçam teorias corporativas.

Copa do Mundo de 2018.

Critérios análogos de análise:

-Atenção do time: Gols sofridos

-Acertos nas entregas: Chutes ao gol

-Disciplina: Cartões tomados

Estratifica os piores

-50% dos times que mais sofreram gols

-Top 5 que mais erraram chute ao gol

-Top 3 que mais levaram cartões por indisciplina

De 32 times, apenas 2 estão nos 3 itens.

Eis que você descobre que são os dois times finalistas e, portanto, que o #campeão foi o que mais errou.

Reconstrução.

Quantos times tiveram progressos coibidos por um desajuste?

Errou-se quando #erros involuntários foram punidos.

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